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2.9.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#17

Estreia. No sábado, 28, o Brasil estreou com vitória sobre o Irã, 81 a 65. Porém, apesar da diferença de pontos, a seleção alternou bons e maus momentos na partida. O treinador do Brasil, Rubén Magnano perdeu a paciência várias vezes com arremessos precipitados e desatenção na defesa dos jogadores brasileiros.

Hamed Haddadi. O gigante iraniano, de 2,18m, deu muito trabalho para os pivôs brasileiros Tiago Splitter, Murilo Becker e Jp Batista. O grandalhão literalmente chamou a responsabilidade. Marcou 16 pontos, nove rebotes e cinco bloqueios. Até bola de três ele acertou.

Tunísia. No domingo, 29, o Brasil voltou à quadra para enfrentar a seleção da Tunísia. Passado o nervosismo da estreia e jogando contra uma seleção mais fraca, o time brasileiro tinha tudo para vencer por uma grande diferença de pontos.

Não foi bem assim. Mais uma vez o Brasil passou por altos e baixos ao longo do jogo. Vitória por 80 a 65, mas a diferença durante a partida chegou próxima da casa dos trinta pontos. Faltou concentração para manter o ritmo.

Cesta average. Vale lembrar que além da vitória, a diferença entre pontos marcados e sofridos, o cesta average é o primeiro critério de desempate. Ou seja, quanto mais pontos de diferença, melhor, porque assim temos mais chances de pegar uma seleção mais fraca na segunda fase.

EUA. O terceiro jogo do Brasil foi contra os norte-americanos, na segunda-feira, 30. Nos seus dois primeiros jogos, os Estados Unidos jogaram contra Croácia e Eslovênia. Simplesmente arrasaram as duas seleções. No sábado, contra a Croácia, 106 a 78 e, no domingo, diante da Eslovênia, 99 a 77. Ou seja, todos esperavam uma vitória arrasadora dos EUA sobre o Brasil.

Superação. Essa é a palavra que representa o jogo entre Brasil e Estados Unidos. A seleção jogou como nunca e perdeu... como nunca, como disse o jornalista Vitor Sérgio Rodrigues. É verdade que perdemos o jogo por 70 a 68, mas, lideramos a partida até o terceiro quarto, mantivemos o jogo empatado até o último minuto e ainda tivemos duas chances nos 10 segundos finais de sair com a vitória.

Palmas. A partida que o Brasil fez contra os EUA foi digna do passado glorioso da seleção. Jogamos como gente grande, de igual pra igual. Pela primeira vez no mundial, os norte americanos perderam um quarto, foram para o intervalo em desvantagem e venceram o jogo na última bola. Até ajoelhar, os reservas ajoelharam quando acabou o jogo. Isso mostrou o quanto a partida foi disputada e o quanto surpreendemos.

Huertas, Leandrinho, Marquinhos, Alex, Tiago Spliter, Marcelinho, Guilherme e Murilo. São os jogadores que trouxeram de volta a esperança brasileira na seleção de basquete. Jogando contra os astros da NBA, eles não se abateram, defenderam com garra, força e paciência. No ataque, souberam trabalhar a bola e fizeram jogadas dignas de um time que já foi bi-campeão mundial (59 e 63).

Precipitação. Apesar da boa partida, em alguns momentos, principalmente no último quarto, ficou evidente que o Brasil ainda se precipita em algumas jogadas. Arremessos de longa distância desnecessários e forçados, correria e passes errados, quase acabaram com o jogo para nós. Se tivessem sido evitados, poderíamos ter saído com a vitória.





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