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22.10.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#22

Recomeço. Com o fim dos campeonatos mundiais, os jogadores retornaram aos seus clubes e já pensam nos campeonatos locais. NBA, NBB e os campeonatos europeus começam entre o fim de outubro e começo de novembro.

Pré-Temporada. Na NBA, já que a temporada regular só começa no dia 26 de outubro, o que rola é a pré-temporada. Dos brasileiros, somente Nenê e Leandrinho Barbosa estão jogando.

Lesões e Luto. Tiago Splitter se contundiu nos primeiros treinos no San Antonio Spurs e Anderson Varejão foi liberado pelo Cleveland Cavaliers para retornar ao Brasil por causa do falecimento de seu avô.

NBB. O campeonato nacional só começa no dia 29, mas já está tudo pronto para a bola subir para a terceira edição do NBB. Nessa temporada serão 15 equipes disputando o título. Unitri/Universo/Uberlândia, Winner/Limeira e Vitória Basquete/SECRE são as novidades deste ano.

Estaduais. Enquanto o NBB não começa, vários times se preparam disputando os campeonatos estaduais. No Mineiro, Interforce/Minas e Unitri/Universo/Uberlândia dividem a liderança da competição. Já no paulista, Pinheiros, Franca, São José, Bauru, Araraquara e Limeira já garantiram a classificação para as quartas-de-final.

11.10.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#21

Hegemonia. O Mundial acabou e os EUA reconquistaram a hegemonia no basquete. São novamente campeões olímpicos e mundiais, tanto no feminino, quanto no masculino. No domingo, 3, a seleção norte-americana feminina venceu a República Tcheca por 89 a 69 e sagrou-se campeã mundial.
Decepção. Não tem outra palavra para resumir a participação brasileira no mundial. Terminamos na nona colocação, uma posição pífia para uma seleção que era a quarta no ranking mundial. A única jogadora que se salvou, foi a jovem pivô Damiris, de 17 anos, que mostrou personalidade e em alguns momentos assumiu a responsabilidade por uma seleção com média de quase 30 anos.
Fatores Negativos. Acompanho o basquete há algum tempo e posso afirmar sem dúvidas. Essa foi a pior seleção que eu vi jogar. Tínhamos várias jogadoras excelentes, é verdade, mas o espírito e a garra que elas apresentaram em quadra, foram iguais aos de mortos-vivos. Pareciam “um bando” em quadra, e não uma equipe nacional.
Iziane, Hortência e Colinas. Nunca fui a favor da volta de Iziane para a seleção brasileira. Quem se recusa a entrar em quadra por um time ou seleção, não merece estar neles. E após o mundial, o Brasil pagou um preço caríssimo por Hortência ter demitido Paulo Bassul para voltar a convocar a atleta do Atlanta Dream. Contratou Carlos Colinas, um espanhol com vários títulos na carreira, mas todos nas categorias de base. Fica a pergunta: O Mundial era adulto ou sub 15, 17, 19?
Futuro Negro. A colocação brasileira no Mundial é sim relevante, mas o futuro é muito mais importante. Temo pela falta de renovação no basquete feminino. Já que tínhamos um treinador campeão nas categorias de base, por que não começamos essa renovação?