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11.10.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#21

Hegemonia. O Mundial acabou e os EUA reconquistaram a hegemonia no basquete. São novamente campeões olímpicos e mundiais, tanto no feminino, quanto no masculino. No domingo, 3, a seleção norte-americana feminina venceu a República Tcheca por 89 a 69 e sagrou-se campeã mundial.
Decepção. Não tem outra palavra para resumir a participação brasileira no mundial. Terminamos na nona colocação, uma posição pífia para uma seleção que era a quarta no ranking mundial. A única jogadora que se salvou, foi a jovem pivô Damiris, de 17 anos, que mostrou personalidade e em alguns momentos assumiu a responsabilidade por uma seleção com média de quase 30 anos.
Fatores Negativos. Acompanho o basquete há algum tempo e posso afirmar sem dúvidas. Essa foi a pior seleção que eu vi jogar. Tínhamos várias jogadoras excelentes, é verdade, mas o espírito e a garra que elas apresentaram em quadra, foram iguais aos de mortos-vivos. Pareciam “um bando” em quadra, e não uma equipe nacional.
Iziane, Hortência e Colinas. Nunca fui a favor da volta de Iziane para a seleção brasileira. Quem se recusa a entrar em quadra por um time ou seleção, não merece estar neles. E após o mundial, o Brasil pagou um preço caríssimo por Hortência ter demitido Paulo Bassul para voltar a convocar a atleta do Atlanta Dream. Contratou Carlos Colinas, um espanhol com vários títulos na carreira, mas todos nas categorias de base. Fica a pergunta: O Mundial era adulto ou sub 15, 17, 19?
Futuro Negro. A colocação brasileira no Mundial é sim relevante, mas o futuro é muito mais importante. Temo pela falta de renovação no basquete feminino. Já que tínhamos um treinador campeão nas categorias de base, por que não começamos essa renovação?

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