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30.9.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#20

Primeira Fase. O Brasil estreou perdendo contra a seleção da Coréia do Sul. Apesar de ter tido duas posses de bolas para matar o jogo, 61 a 60 para as coreanas. Contra Mali, um jogo mais complicado do que deveria ser, mas, saímos com a vitória, 80 a 73. Diante da Espanha, mostramos toda a fragilidade e desconcentração de um time que não demonstra ser uma equipe de verdade, apenas um bando em quadra. Perdemos feio e poderia ter sido de mais, 69 a 57.
Segunda Fase. Abrimos a segunda fase contra a fortíssima Rússia e nos demos muito mal. Conseguimos segurá-las apenas nos primeiros sete minutos de jogo. Após isso foi um passeio russo, 76 a 53.
Japão e República Tcheca. Nessa segunda fase, ainda enfrentaremos as velozes japonesas e as empolgadas tchecas, que jogam em casa. Pelo que o Brasil demonstrou em quadra até agora, infelizmente temos que torcer para não perder de muito.
Falta de Coletividade. A impressão que a seleção passa em quadra é de que cada uma está jogando sozinha, e o pior de tudo, sem demonstrar nenhum amor a camisa. Tirando duas ou três exceções, as jogadoras parecem estar jogando apenas por jogar.
Falta de comando. Nada me tira da cabeça que as jogadoras sentiram e muito a demissão do antigo técnico, Paulo Bassul. Uma jogada ridícula da diretora das seleções femininas, Hortência Marcari, que praticamente forçou a convocação da ala Iziane, após a mesma ter recusado a entrar em quadra.

22.9.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#19

Primeira Fase. O Brasil estreou perdendo contra a seleção da Coréia do Sul. Apesar de ter tido duas posses de bolas para matar o jogo, 61 a 60 para as coreanas. Contra Mali, um jogo mais complicado do que deveria ser, mas, saímos com a vitória, 80 a 73. Diante da Espanha, mostramos toda a fragilidade e desconcentração de um time que não demonstra ser uma equipe de verdade, apenas um bando em quadra. Perdemos feio e poderia ter sido de mais, 69 a 57.
Segunda Fase. Abrimos a segunda fase contra a fortíssima Rússia e nos demos muito mal. Conseguimos segurá-las apenas nos primeiros sete minutos de jogo. Após isso foi um passeio russo, 76 a 53.
Japão e República Tcheca. Nessa segunda fase, ainda enfrentaremos as velozes japonesas e as empolgadas tchecas, que jogam em casa. Pelo que o Brasil demonstrou em quadra até agora, infelizmente temos que torcer para não perder de muito.
Falta de Coletividade. A impressão que a seleção passa em quadra é de que cada uma está jogando sozinha, e o pior de tudo, sem demonstrar nenhum amor a camisa. Tirando duas ou três exceções, as jogadoras parecem estar jogando apenas por jogar.
Falta de comando. Nada me tira da cabeça que as jogadoras sentiram e muito a demissão do antigo técnico, Paulo Bassul. Uma jogada ridícula da diretora das seleções femininas, Hortência Marcari, que praticamente forçou a convocação da ala Iziane, após a mesma ter recusado a entrar em quadra.

13.9.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#18

O sonho acabou. Acredito que essa será a coluna mais difícil de escrever, não só pela derrota, mas por todo envolvimento e esperança que a seleção brasileira de basquete trouxe ao coração dos torcedores.

Gosto Amargo. No dia da Independência do Brasil (7 de setembro), a seleção entrou em quadra para um jogo de “classificação ou morte”. Do outro lado, nossos vizinhos argentinos disputariam conosco a última vaga nas quartas de final do mundial. Infelizmente, mais uma vez, deu Argentina. 93 a 89

Rivalidade. Tanto o Brasil, quanto a Argentina entraram em quadra como se o jogo valesse o título da competição. Foi uma partida dura, empolgante e cheia de emoção. Digna da rivalidade existente entre brasileiros e argentinos.

Detalhes. Não posso ser hipócrita e dizer que o Brasil jogou mal ou que está tudo errado. Jogamos de igual para igual, estivemos a frente do placar várias vezes e não seria nenhum absurdo se tivéssemos saído com a vitória. Mais uma vez, perdemos nos detalhes.

Precipitação. Esse foi o detalhe para nossa derrota. Assim como no jogo contra os EUA, precipitamos ataques e marcações defensivas, justamente nos momentos mais importantes. Méritos para a Argentina que soube se aproveitar dos lapsos de nossos jogadores e conseguiu sair com a vitória.

Luís Scola. Rubén Magnano, treinador brasileiro, sabia que era impossível parar Scola. Por isso, trabalhou a defesa brasileira para diminuir a efetividade do argentino na partida. Não deu certo. Luís Scola tinha uma média de 29 pontos por partida no mundial. Contra o Brasil, o argentino anotou 37.

Precipitação defensiva. Várias vezes ao longo da partida, Scola arremessou livre, sem ao menos um jogador brasileiro fazer a chamada sombra. Se o argentino é o cestinha do mundial, joga na NBA e está acostumado a ter um alto aproveitamento de acerto com marcação dupla, alguém achou que ele iria errar arremessando livre?

Precipitação ofensiva. Assim como aconteceu no jogo contra os EUA, em alguns momentos da partida o Brasil escolheu o ataque errado. Arremessos de longa distância, sendo que ainda tínhamos 20 segundos de posse de bola, arremessos forçados com um ou dois companheiros livres, infiltrações desnecessárias com os cinco jogadores argentinos plantados dentro do garrafão. Se cada uma dessas situações tivesse sido evitada uma vez no jogo, seriam sete desperdícios a menos e alguns pontos a mais. Sairíamos com a vitória.

Futuro. Apesar da derrota e da desclassificação, como escrevi no início da coluna, não adianta achar que tudo está errado. Estamos no caminho certo para a renovação do basquete brasileiro, mas é um caminho longo, árduo e estamos apenas no início certo. Agora é torcermos pelos jogadores brasileiros no NBB, NBA e nos campeonatos europeus. Ano que vem tem o pré-olímpico das Américas valendo a tão sonhada vaga nas Olimpíadas. Esse será o verdadeiro teste para Rubén Magnano e seus comandados.

Quartas de finais. Apesar da desclassificação brasileira, o mundial continuou. No dia 8, jogaram Sérvia x Espanha, com placar final de 92 a 89 para a Sérvia, e Turquia x Eslovênia, que terminou em 95 a 68 para a Turquia. Dia 9, foi a vez de Estados Unidos x Rússia, com resultado favorável para os Estados Unidos (89 a 79) e Lituânia x Argentina, que terminou em 104 a 85, eliminando o time argentino.

2.9.10

Coluna Jornal do Triângulo ED#17

Estreia. No sábado, 28, o Brasil estreou com vitória sobre o Irã, 81 a 65. Porém, apesar da diferença de pontos, a seleção alternou bons e maus momentos na partida. O treinador do Brasil, Rubén Magnano perdeu a paciência várias vezes com arremessos precipitados e desatenção na defesa dos jogadores brasileiros.

Hamed Haddadi. O gigante iraniano, de 2,18m, deu muito trabalho para os pivôs brasileiros Tiago Splitter, Murilo Becker e Jp Batista. O grandalhão literalmente chamou a responsabilidade. Marcou 16 pontos, nove rebotes e cinco bloqueios. Até bola de três ele acertou.

Tunísia. No domingo, 29, o Brasil voltou à quadra para enfrentar a seleção da Tunísia. Passado o nervosismo da estreia e jogando contra uma seleção mais fraca, o time brasileiro tinha tudo para vencer por uma grande diferença de pontos.

Não foi bem assim. Mais uma vez o Brasil passou por altos e baixos ao longo do jogo. Vitória por 80 a 65, mas a diferença durante a partida chegou próxima da casa dos trinta pontos. Faltou concentração para manter o ritmo.

Cesta average. Vale lembrar que além da vitória, a diferença entre pontos marcados e sofridos, o cesta average é o primeiro critério de desempate. Ou seja, quanto mais pontos de diferença, melhor, porque assim temos mais chances de pegar uma seleção mais fraca na segunda fase.

EUA. O terceiro jogo do Brasil foi contra os norte-americanos, na segunda-feira, 30. Nos seus dois primeiros jogos, os Estados Unidos jogaram contra Croácia e Eslovênia. Simplesmente arrasaram as duas seleções. No sábado, contra a Croácia, 106 a 78 e, no domingo, diante da Eslovênia, 99 a 77. Ou seja, todos esperavam uma vitória arrasadora dos EUA sobre o Brasil.

Superação. Essa é a palavra que representa o jogo entre Brasil e Estados Unidos. A seleção jogou como nunca e perdeu... como nunca, como disse o jornalista Vitor Sérgio Rodrigues. É verdade que perdemos o jogo por 70 a 68, mas, lideramos a partida até o terceiro quarto, mantivemos o jogo empatado até o último minuto e ainda tivemos duas chances nos 10 segundos finais de sair com a vitória.

Palmas. A partida que o Brasil fez contra os EUA foi digna do passado glorioso da seleção. Jogamos como gente grande, de igual pra igual. Pela primeira vez no mundial, os norte americanos perderam um quarto, foram para o intervalo em desvantagem e venceram o jogo na última bola. Até ajoelhar, os reservas ajoelharam quando acabou o jogo. Isso mostrou o quanto a partida foi disputada e o quanto surpreendemos.

Huertas, Leandrinho, Marquinhos, Alex, Tiago Spliter, Marcelinho, Guilherme e Murilo. São os jogadores que trouxeram de volta a esperança brasileira na seleção de basquete. Jogando contra os astros da NBA, eles não se abateram, defenderam com garra, força e paciência. No ataque, souberam trabalhar a bola e fizeram jogadas dignas de um time que já foi bi-campeão mundial (59 e 63).

Precipitação. Apesar da boa partida, em alguns momentos, principalmente no último quarto, ficou evidente que o Brasil ainda se precipita em algumas jogadas. Arremessos de longa distância desnecessários e forçados, correria e passes errados, quase acabaram com o jogo para nós. Se tivessem sido evitados, poderíamos ter saído com a vitória.